Até a década passada, a mente de fãs era pouco compreendida por executivos à frente de empresas que alimentam o mercado da cultura pop. Aos poucos, eles passaram a entender que, da mesma maneira que este amor pode ser lucrativo, também pode gerar descontentamento e, eventualmente, prejuízo. Foi o que aconteceu entre fãs de Harry Potter e a Warner Brothers em 2014, quando a Harry Potter Alliance, uma ONG norte-americana que engaja fãs na luta pelos direitos humanos, fez campanha para que a empresa deixasse de usar mão de obra escrava – terceirizada – na produção dos Sapos de Chocolate vendidos nos parques temáticos e lojas dedicadas ao Mundo Bruxo de J. K. Rowling. A princípio, a companhia resistiu, mas não o suficiente. No fim, os fãs conseguiram.
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